Depois de Horas (1985): O filme mais subestimado de Martin Scorsese
Após fracasso de bilheteria em O Rei da Comédia (1982) e o cancelamento do polêmico A Última Tentação de Cristo (1988), Martin Scorsese precisou voltar às origens em seu filme seguinte. O lendário diretor, conhecido por obras como Taxi Driver (1976) e Os Bons Companheiros (1980), colocou em prática um projeto que seria inicialmente dirigido por Tim Burton.
Escrito por Joseph Minion, Depois de Horas (1985) tem um roteiro simples e um elenco mais desconhecido do grande público, diferente do que geralmente ocorre nos filmes de Scorsese. O longa não é tão lembrado nas listas de melhores obras do diretor, porém é uma pérola com uma incrível narrativa visual e estilo único que mistura comédia e drama.
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A história se assemelha a um pesadelo kafkiano, onde Paul Hackett, empregado de um escritório, viaja a um famoso bairro de Nova Iorque e se envolve em uma série de mal-entendidos e contratempos. O protagonista vive um ciclo interminável de infortúnios e tem apenas uma motivação: retornar para casa. Depois de Horas possui um ritmo inquieto assim como Paul, que foi interpretado pelo ator Griffin Dunne.
No longa, Scorsese, que trocou o sacerdócio pela sétima arte, disseca o subconsciente do homem em relação ao feminino. Destaca-se o elenco de mulheres – Rosanna Arquette, Teri Garr, Linda Fiorentino, Catherine O’Hara, etc.
Apesar de tratar-se de um projeto menor e estranhamente diferente dos filmes mais conhecidos do cineasta, a película rendeu a ele o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes de 1986.
Vale a conferida!
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