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    Dia Internacional da Mulher: 6 Diretoras que roubam a cena por trás das câmeras!

    Dia Internacional da Mulher: 6 Diretoras que roubam a cena por trás das câmeras!

    4 min.08/03/2022Guilherme Salomão

    Dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher. No mundo do cinema, o cargo de direção sempre foi atribuído a figuras masculinas de forma majoritária. Por isso, é sempre importante destacarmos e valorizarmos o trabalho de mulheres que conseguem vencer essa barreira da indústria e conquistar seu espaço. Sendo assim, no dia de hoje, nós decidimos relembrar os nomes de cinco talentosas mulheres que fizeram história no cinema por trás das câmeras!

    Ida Lupino

    A britânica Ida Lupino começou sua carreira em Hollywood como atriz. Depois, decidiu se lançar na função de diretora, tornando-se uma das únicas mulheres a assumirem esse cargo no período da Hollywood Clássica, bem como a única personalidade feminina a dirigir filmes no período do pós-guerra nos EUA. Em 1949, junto de seu marido, Collier Young, fundou uma produtora independente chamada The Filmmakers, com o intuito de realizar seu desejo de se tornar uma cineasta. Entre seus sucessos no cargo máximo de um filme estão O Mundo Odeia-me (1953) e O Bígamo (1953).

    Agnès Varda

    Nascida na Bélgica, Agnès Varda é mundialmente aclamada como uma das maiores cineastas da história. Nos anos 60, ao lado de nomes como os de François Truffaut e Jean-Luc Godard, se tornou uma das principais vozes do movimento cinematográfico que ficaria conhecido como Nouvelle Vague francesa, um dos mais importantes do cinema mundial. Ao longo de sua duradoura carreira, transitou entre o drama e os documentários, sempre levantando bandeiras socias relevantes, como a luta das mulheres por representatividade. Faleceu aos 90 anos, no ano de 2019, e deixou um legado de obras inesquecíveis, como Cléo das 5 às 7 (1962) e o documentário Os Catadores e Eu (2000).

    Jane Campion

    A neozelandesa Jane Campion é uma diretora que fez história ao se tornar a primeira cineasta a receber a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes, o prêmio máximo de uma das maiores celebrações do cinema mundial. O fato ocorreu em 1993, por seu trabalho no longa O Piano (1993), que também lhe rendeu uma vitória no Oscar de 1994 na categoria de melhor roteiro original e uma indicação na categoria de direção, fato que a fez se tornar na segunda mulher a ser indicada nessa segunda categoria. Por seu trabalho recente em Ataque dos Cães (2021), Campion pode voltar a fazer históira. O longa da Netflix estrelado por Benedict Cumberbacth concorre em 12 categorias do Oscar de 2022, incluindo Melhor Filme e Melhor direção.

    Sofia Coppola

    Filha do aclamado cineasta Francis Ford Coppola (O Poderoso Chefão, Apocalypse Now), Sofia Coppola não nega que nasceu com o talento de seu pai. Ela começou como atriz, atuando, inclusive, em longas de seu pai, como O Poderoso Chefão: Parte III (1990). Porém, após suas performances não serem muito bem recebidas por parte da crítica, ela decidiu se dedicar a carreria por trás das câmeras. Desde então, estabeleceu uma trajetória vitoriosa. Ela se tornou a terceira mulher a ser indicada ao oscar de Melhor direção por seu trabalho em Encontros e Desencontros (2003), que também lhe rendeu uma vitória na categoria de Roteiro Original. Coppola tem um estilo de direção muito bem defindio, onde personagens femininas sempre ganham destaque, como em As Virgens Suicidas (1999) e Maria Antonieta (2006).

    Kathryn Bigelow

    Kathryn Bigelow é, ninhuém mais, ninguém menos, que a primeira mulher a vencer o Oscar de Melhor Direção em toda a história da premiação. O fato ocorreu em 2009, por seu trabalho em Guerra ao Terror (2008). A cineasta, que começou sua carreira artísitca como pintora, ficou famosa por seus trabalhos em filmes de ação, onde ela afirma que se sente muito atráida a contar histórias sobre militarismo, principalmente. Entre seus principais longas, além do já citado que lhe rendeu o Oscar, estão Caçadores de Emoção (1991) e A Hora Mais Escura (2012).

    Céline Sciamma

    Uma das principais cineastas da atualidade, a francesa Céline Sciamma é a responsável por longas bastante aclamados nos últimos anos, como Tomboy (2011) e Retrato de uma Jovem em Chamas (2019). Dona de uma sensibilidade visual muito marcante, em seus filmes ela aborda temas como o amadurecimento e descoberta sexual de seus protagonistas. Sciamma é uma das principais defensoras da bandeira feminista na indústria cinematográfica, participando e liderando diversos movimentos que lutam por mais inclusão e representatividade na sétima arte.

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