Pixar e os Live-Actions: Pete Docter comenta sobre possibilidade de adaptações em carne e osso

Com um catálogo repleto de personagens icônicos que marcaram gerações, a Pixar frequentemente é questionada sobre a possibilidade de adaptar suas animações em versões live-action — tendência cada vez mais comum na indústria cinematográfica, especialmente dentro da Disney. No entanto, o chefe do estúdio, Pete Docter, parece não estar totalmente convencido da ideia.

Em entrevista recente ao podcast Working It Out, o premiado diretor e produtor foi cauteloso ao abordar o tema. Quando perguntado sobre a possibilidade de versões em ação real de franquias como Toy Story ou Monstros S.A., Docter respondeu:

“Hmmm... provavelmente não. Bem, quem sabe. Quem sabe um dia.”

Apesar de não descartar totalmente a ideia, o cineasta demonstrou certo desconforto com a proposta. Em declarações anteriores, ele já havia classificado a ideia de adaptar os filmes da Pixar em live-action como um "incômodo", reforçando que muitos dos mundos criados pelo estúdio simplesmente "não se traduzem facilmente" para esse formato.

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Enquanto isso, a Pixar continua apostando na força de suas grandes franquias. Recentemente, o estúdio lançou Divertida Mente 2 e já prepara novos projetos ligados a propriedades consagradas como Toy Story, deixando claro que o foco atual está na expansão de universos já conhecidos — em vez de explorar adaptações em carne e osso ou investir exclusivamente em títulos originais.

A fala de Docter reforça a identidade criativa da Pixar, que sempre priorizou a inovação visual e emocional através da animação. E, ao que tudo indica, ainda vai demorar para vermos Woody, Sulley ou Relâmpago McQueen ganharem vida fora do mundo digital.