Martin Scorsese diz que a cultura dos super-heróis tem de ser combatida
O renomado diretor Martin Scorsese disse em uma entrevista recente que há uma necessidade de “confrontar” a cultura dos super-heróis que está tomando os cinemas.
Falando à GQ Magazine, Scorsese mais uma vez expressou suas críticas aos filmes da Marvel e da DC e apelou a mais cineastas para fazerem outros tipos de filmes.
O diretor é notório por sua postura contra o formato atual de lançamentos cinematográficos, onde grandes sucessos de bilheteria de super-heróis dominam atualmente a grande maioria dos cinemas.
"O perigo é o que isso está fazendo com a nossa cultura. Porque agora haverá gerações que pensarão que os filmes são apenas isso.” afirma o diretor: “Eles já pensam isso. O que significa que temos que lutar com mais força. E tem que vir de baixo. Tem que vir dos próprios cineastas. E você terá, sabe, os irmãos Safdie, e você terá Chris Nolan, entende o que quero dizer? E acertá-los por todos os lados.”
“Acerte-os por todos os lados e não desista. Vamos ver o que vocês tem para mostrar. Vá lá e faça. Vá reinventar. Não reclame disso. Mas é verdade, porque temos que salvar o cinema."
“Eu acho que o conteúdo fabricado não é realmente cinema. É quase como se a IA estivesse fazendo um filme. E isso não significa que você não tenha diretores incríveis e pessoas de efeitos especiais fazendo belas obras de arte. Mas o que isso significa? O que esses filmes fazem, o que isso vai te dar? Fora uma espécie de conclusão de alguma coisa e depois eliminar da sua mente, do seu corpo todo, sabe? Então, o que isso está te acrescentando?”
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Assassinos da Lua das Flores, próximo filme de Scorsese, chegará aos cinemas em 20 de outubro.
Em seu elenco temos nomes como Leonardo DiCaprio, Lily Gladstone e Robert de Niro.
Assassinos da Lua das Flores é inspirado no best-seller homônimo do escritor David Grann e também baseado em uma história real. O ano é 1920, na região norte-americana de Oklahoma. Misteriosos assassinatos acontecem na tribo indígena de Osage, uma terra rica em petróleo. O caso foi investigado pelo FBI, a agência que tinha acabado de ser criada na época. Os assassinatos dados a partir de circunstâncias misteriosas na década de 1920, assolando os membros da tribo Osage, acaba desencadeando uma grande investigação envolvendo o poderoso J. Edgar Hoover, considerado o primeiro diretor do FBI.
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